sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Falando que tinha que falar, o que era pra ter sido dito, sabe assim?


Por alguns segundos inapropriados, foram ditas palavras que ficaram guardadas.

Não porque tinham que ser ditas, mas que por alguma razão, houve a necessidade de passar por cima do outro, e ter a convicção de que nada mais bastava, além de afirmar quem você era [até pra você mesmo].

Certas frases ficam. Algumas palavras se esquece.
Foi por isso que não escrevi, só li.

Onde não se cabe resposta, é porque provavelmente a indagação é pouca para o tamanho da sua argumentação.
É sempre bom saber quando vale o desgaste, ou não.

Quando a pergunta for indisposta o suficiente para gerar sinapse dupla...
Não! Nem pense duas vezes... não responda, porque provavelmente, a resposta, não fará diferença aos anais dos debates inuteis da sua vida.

Saiba, que o gastar das pontas dos dedos, ao digitar um "vai toma no cú" durante anos, pode causar artrite, artrose. Poupe-se.

Como um blog educativo, tento sempre aliar problemáticas às soluções:

1) Para cada pergunta idiota encaminhada à sua paz de espírito.
  • Plante um feijão no algodãozinho no copo de plástico, que além de mais bonitinho, fará bem ao eco sistema.
2) Para cada resposta boa sua.

  • Pula! Dá 3 pulinhos, mesmo que você agradeça à outro santo depois... eles todos se entendem lá em cima, ou lá embaixo [ depende pra quem você pede]. Agradeça a Sto. Expedito pela graça alcançada e distribua cartazes pela cidade. Afinal, o prazer da boa resposta é raro.... tipo havaiana não dar bolha no meio dos dedos sabe?... bem raro!

Grande parte das pessoas sempre sofrem da síndrome do "Vô falá, me deixa!".
Tentar falar, se explicar, pode complicar ainda mais, num assuntinho bem meia boca, que na maioria das vezes, nem precisava ter sido começado.

Pega seu rollerblade e passeia, amigo que me lê. Pega sua Cecy, e vai amiga! Ou o contrário, tanto faz!

Saiba sempre quando falar, e ainda melhor, aprenda a deixar pessoas falando.
parler pour moi.

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