Reunião de família, lê-se pelo encontro de seres humanos, que por uma vez conviveram intensamente, mas que depois dos anos, encontram-se exporadicamente.
A família envelhece, quando as pessoas crescem. Criam-se novos hábitos, e novas dinâmicas se instalam, quando se achava ter chegado no final da linha da escala evolutiva.
Saudosismo por aniversários inesquecíveis, Natais que gravados no velho VHS, não voltam mais.
Eu cresci. Eu vejo, eu entendo... Não participo mais de conversa de adulto, com censuras de mãos no ouvido, ou esforço do mesmo [ o ouvido ], quando os mais velhos abaixam o tom de voz, na esperança de que as crianças não participassem do buxixo.
Crescer, é entender que tudo aquilo é normal. Que a sua família não entende mais ou menos do que as outras. Todos crescemos. Até a tia Gertrudes, que me fazia rir nos meu pequenos 9 anos.
Lembro-me, que nas minhas viagens, ela aparecia no comecinho da noite no meu quarto, para contar a quem estivesse deitado, em pé disposto ou não a ouvir, como tivera sido sua infância. Tia Gertrudes também cresce... hoje ela me conta de sua adolescência.
Todos crescemos.
Todos aprendemos.
Todos contamos.
Todos passam suas histórias.
Mas nem todos querem....