segunda-feira, 26 de maio de 2008

tuiuiuiuiu.



E me disseram que álcool em gel era bom, melhor que o líquido. Daí Deus criou o livre arbítrio.

Já me disseram muita coisa, mas nem todas eu entendi muito bem, e boa parte eu reutilizei.

Quando me diziam que a esquerda era o mais curto, talvez a direita me intrigasse pelo desconhecido. A direita era a conhecida desconhecida.

Como é, sempre ter alguém para te dizer onde ir? Como é, ter alguém para lhe indicar a oratória mais adequada?

Nem sempre as escolhas são feitas pela livre concessão da sua própria vontade. No entanto, nem sempre deve-se descartar um bom conselho.

Ao pensar que por muitas vezes, segui por trilhas que outros por sua vez caminharam, e não por opções que eu fantasiei. Frustro-me pela perda do conhecimento.

Um antigo Pagé uma vez me disse: Hãn, hum, ããããn...

Foram palavras onomatopéicas sábias, de um senhor conhecedor dos arredores da vida.

Mas, será que ele sabe o que é, Internet Wireless?

(pensativo...)

As pessoas vivem coisas diferentes, momentos adversos, em culturas desiguais, com crenças até mesmo duvidosas. Somos frutos de variáveis familiares, acidentes de percursos ou felicidades das escolhas.

Não aconselho disperdiçar conhecimentos, ou diquinhas de quem lhes der...mas quem sou eu? Eu sei o que é Internet Wireless, mas não sei o que o Pagé me disse.

Moral da história: vocês me dirão...

4 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhoso como sempre, adorei esse jeito crônica de ser, e mesmo sem entender, você reutilizou as palavras sábias do homem.

Duillio Farias disse...

gostei do final!!!
diga-me com quem andas e te direis quem és...
mto boa reflexão! abraços

Igor disse...

Hiper relativo é de onde vem a inspiração para fazermos as coisas.
Algumas pessoas são invejosas, outras pessoas são criativas, outras apenas vêm o que outros fizeram e querem fazer o mesmo (a "inveja branca").

O fato é que isso não importa. Não interessa o meio pelo qual você optou por aquele caminho. O que importa é que você o experimente.

E para quê? Para saber se aquela opção é de fato parte de você. Eu penso que todas nossas atitudes refletem uma face do que somos, o que não quer dizer que não temos nada haver uns com os outros. Pelo contrário, viemos do que olhamos no vizinho. Num mundo tão grande, não é impossível que duas pessoas possam escolher uma mesma vertente sobre um assunto exatamente específico, é assim que surgem afinidades.

Ai você se pergunta quem é você, pois se as suas atitudes refletem o que você é e se algumas coisas que você já fez, outros também já fizeram, logo, você seria os outros. Mas pelo contrário, você não é os outros pelo simples fato de que a inspiração não surgiu de uma mesma fonte. Você é um pouquinho disso, daquilo lá, daquilo ali, formando um indivíduo heterôgeno, personalíssimo, único e especial.

Fernanda Cirelli disse...

então... tuiuiuiuiu na verdade, se não me engano é um peixe. E lá na cohab se usa para indicar mulher feia. Enetndeu?!

ps: seus textos estão otimos!!! :)