sábado, 16 de agosto de 2008

Não mexe ai, Carlos Antônio.


Teria escrito se não tivesse apagado.

São sempre confusas e feitas de indas e vindas, que não se sabe mais por onde começou. Mas todo mundo sempre lembra do fim.

São necessárias fases para ter o que passar. Houve épocas em que escrever era válvula de escape, onde apreciavam lições nas palavras.
Dizia-se muito, jurava-se quase aos tantos iguais.
Não se faz época assim, como antigamente.

Agora a época é de calma, onde pouco tem a ser dito, e o mínimo das palavras podem ser ditas em poucas frases.

Não mexa onde não cabe uma mão do seu tamanho. Não procure, o que você não faz questão de sofrer as conseqüencias de ter achado.

Acredita-se que em temporais, buscam-se respostas. Atribui-se ao medo.
Acredita-se que em calmaria, usufrui-se das respostas. Atribui-se a experiência.

Pouco tem a se escrever ou dizer, pois a tempestade se foi.
Da próxima vez, favor não esquecer seu guarda-chuva. Capinha plástica também serve.

2 comentários:

Anônimo disse...

Arrazou no texto...

Anônimo disse...

a única coisa que não vale,é sacola na cabeça, ai jesuis, esqueceu a sombrinha, leva chuva.. Perde a chapinha, mas num acaba com a compostura.
Adorei,rs.

Beijokas
=*