sexta-feira, 8 de agosto de 2008

tô bebado.

Achei que fosse curar.

Então pedi de cara duas doses. Sem que eu nem percebesse a terceira já tava na mesa. Perdiram por mim.

Nunca deixei que o fizessem. Pedir por mim, falar por mim, fazer por mim.
Sempre o fiz, ou deixei de fazer quando não me era conveniente.

Pedi a quarta. Essa foi culpa minha.
Achei que não era mais de cura que eu precisasse, mas sim de você.

Nunca quis que você quisesse por mim, agradecesse por mim, ou até mesmo vivesse por mim.
Sempre o fiz por você.

Não chegou a quinta. Não chegou a sexta...
Não chegou você.

Achei que fosse me curar, que fosse facilitar, que eu fosse esquecer.
Esquecer o que eu não lembro, curar o que não faz diferença e facilitar o que nunca foi dificil.

Engraçado, veio a sétima.
Mais gostosa, mais suave, sem culpa.

Quantificar ou qualificar nunca foi um erro, mais contar com seja lá oq for, é!
Não se pode contar o número de doses, mas pode dizer: igual a esse gole, não tem nunca mais, nega!

2 comentários:

Fernanda Cirelli disse...

então vc colocou o meu programinha camarada que mostra quem entrou no seu blog tb?! rs

adoroooooooooo!

e sem comentarios pro seu texto, arrasou!

Anônimo disse...

Lindaaaa....
Diz um vulgo popular que Psicólogo de pobre é a cachaça...
Então...Desce mais uma...
Ahuahaiuhaiuahiuahaiuhaiuh